Como milhares de outros vênetos, no ano de 1890 Francesco Piazzetta, viúvo com cinco filhos, em face as difíceis condições de vida na Pederobba de então, com a falta de perspectiva de um futuro digno para os seus filhos, decidiu emigrar para o Brasil.
Esta foi uma das decisões mais difíceis da sua vida pois implicava em uma mudança radical à partir de então. A vida de um emigrante por si só já era muito dura e mais ainda seria para um viúvo com quatro filhos ainda menores de idade.
De um lado, a difícil travessia do oceano desconhecido, com todos os possíveis perigos durante a longa viagem de mais de trinta dias. Também a falta quase total de conhecimento da terra que os esperava, o deconhecido Brasil, a terra prometida, com as suas decantadas maravilhas.
De um lado, a difícil travessia do oceano desconhecido, com todos os possíveis perigos durante a longa viagem de mais de trinta dias. Também a falta quase total de conhecimento da terra que os esperava, o deconhecido Brasil, a terra prometida, com as suas decantadas maravilhas.
De outro lado, porém, a fé e a grande convicção de vencer, de serem livres em um grande país que se acreditava promissor futuro, onde poderiam construir uma nova vida.
Tomada a decisão, Francesco providenciou os bilhetes e os passaportes para a viagem. Colocou a venda os poucos bens que possuia, conseguindo amealhar um pequeno capital que seria empregado na recontrução das suas vidas na nova Pátria. Ao partirem deixaram em Pederobba a filha primogênita e irmã Giovanna Antonia, então já casada com Luigi Viviani, a qual nunca mais voltariam a vê-la.
Assim, no mês de Setembro de 1890, Francesco Piazzetta e os filhos: Giovanni Battista com 19 anos, Colomba Rosa com 14 anos, Noé com 11 anos e Augusta Aurora com 10 anos, deixaram para sempre a sua querida terra natal para nunca mais voltarem.
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta

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